26.8.13

Na natureza selvagem- Espelho,espelho meu. ( Lucas Eyer)


"A ¡Lupa! perguntou, você aceitou. Pegue seu banquinho e pede um filminho!" ;)
Lucas Eyer, apesar de parecer, não é o diretor desse filme. Bem que ele queria, mas é apenas um dos leitores queridos da ¡Lupa! que participou da nossa promoção : Peça um filme e ganhe um comentário.E ganhou. ;) Lero-leros à parte, vamos ao filme mais selvagem dos últimos tempos. Preciso a priori, dizer que Sean Penn é um divo e a-hazouu como diretor! Palmas (clap,clap,clap) pra ele, que fez com que entrássemos (mesmo que de casa) na selva selvagem, na mata matântica, no rio riachudo. Tanta ênfase para mostrar que realmente, entramos lá. Coladinho com o Christopher/Alex, Alex/Christopher. Mesmo que você não perceba. Estamos lá como a família dele, como o mamífero que ele mata, como a mosquinha que pousa na carne podre, como o ônibus mágico que ele encontra, como água que ele bebe, rema e se alivia. Como o spoiler aqui presente agora. Amém.
Atire o primeiro caco de vidro do espelho quem nunca quis ser autêntico? Sem amarras, hipocrisias, falsa aparência? Sem máscaras. Só você e você mesmo? Sem dinheiro, poder, sociedade, família. Aquelas coisas que julgamos importantes, mas não necessariamente, são.*
Considerado radical ou não, extremista ou não, não é problema do Sean Penn. Ele só agarrou com unhas e dentes,todo safadinho e selvagem a oportunidade de representar Christopher McCandless e o traduziu de uma forma bem legítima, acredito eu. O fato é que Alex Supertramp é julgado o tempo todo como louco. (Quem nunca?) Mas "só" porque ele queria ser ele. Tá que ele não rasga dinheiro, ele queima.Ele não atira o carro ladeira abaixo, ele o larga na estrada. Fácil assim. Pra quem quiser e tiver a sorte ou azar de achar. Quase um São Francisco, abdicando de tudo que é valioso no mundo material, pelo caminho a fora. E isso torna o filme um tanto quanto polêmico. A gente fica sem saber se fica balançando os pompons da sociedade na tentativa de apoiar ou "salvar" o mocinho da realidade cruel. Na dúvida, não ultrapasse - como já dizia aquela velha plaquinha de trânsito. Antes de julgar, deveríamos entender a mensagem que Alex quis passar. Aliás, é quase sempre assim. Tentamos sair dos padrões, falar da nossa forma, fazer diferente e vem o vômito verbal por boca abaixo, de julgamentos sem fim. Ai vem o desânimo. Claro que não precisamos concordar com tudo que vemos, nem com tudo que escutamos. Mas respeitar, é o mínimo. Clichêzão? Siimm. Mas o Christopher/Alex ensina a não desistir. E ir até o fim, enfim. De todo jeito,a gente se identifica com esse filme. Querendo ou não querendo. Por isso ouso dizer que deveríamos até cobrar cachê do nosso amigo Sean. Bleeh. Exagero, exagero. Negócios à parte. E o negócio aqui é falar do filme e mostrar que além de horizonte, existe um lugar, bonito e tranquilo, pra gente "filmar". 

Hummm. Tô sentindo que ainda não te convenci, então, chamarei as razões que você tanto, tanto, espera.E que eu tanto,tanto gosto de colocar ;)
1ª: Pra você pode não ser uma razão pra assistir, mas pra muita gente é: baseadão em fatos reais.
2ª: Se você não sabe o que fazer da vida, jogue tudo pro alto e vá morar no Alasca.
: Mas se você sabe o que fazer da vida, morar no Alasca também é uma opção.
: Sabe aquela expressão: "mato um leão por dia" ? Alex Super Supertramp te ensina mais ou menos como fazer isso, por cima da carne seca. Literalmente.Só que não é com leão.
: Hipnotize-se com a trilha maravilhosa de Eddie Vedder( vocalista do Pearl Jam) +  o olhar de Sean Penn. ♥ *_*

Ficha Técnica:
Quantosanoscêchama? Estados Unidos,2007
De quem é o olhar? Sean Penn *_*
Quem faz parte? Emile Hirsch,Marcia Gay Erino, William Hurt,Jena Malone,Catherine Keener,Vince Vaughn,Kristen Stewart,
Música pros nossos ouvidosEddie Vedder. Fez um cd SÓ pra esse filme.


O que quero dizer é que esse filme em especial, pode ter a função de espelho e nos fazer refletir sobre ele/com ele. Nos faz pensar até que ponto na vida ou além dela, buscamos autenticidade. E o caminho percorrido é o melhor do que a chegada em si? E quando chegar ao ápice, ao topo, nos sentiremos plenos e puros,sem interferência desses fatores sociais? E onde entra a liberdade nisso tudo?
Chamo de autenticidade, querer ser nós mesmos, a todo custo. E nos defender até o fim. Tendo a clareza de quem somos e transmitir pra todo mundo, sem querer se exibir. Só se for pra solidão. Literalmente. É ai que entra a liberdade gostosa,que só ela. Nos dando a oportunidade de escolha e consciência das consequências. 



24.8.13

As sessões. (The sessions) - Mais amor,por favor?

Vamos acabar com essa palhaçada de desapego fazendo favor? Pra quê? Nunca entendi. Gosto é de palha frita. Isso mesmo. Coisas assadas, não me apetecem. Ainda mais, palha. :p
Pois é. Sou dessas. Dessas que se permite derreter em lágrimas, sorrisos, manteiga, chocolates e afetos. Apaixonadinha pela vida e chapadinha de amor ♥. E não importa que tipo de amor seja.Sabia que sempre tem lugar pra ele na nossa vida? O amor é desses. Cego porque não existe cor, raça, gênero,idade, se as pernas funcionam...Todo mundo merece.
E por falar em pernas, vamos falar de sexo? Ah,não fuja! Você sempre foge, já percebeu? Se permita sentir, falar disso com a naturalidade que o assunto propõe. Sim, é natural. Deixa nossa sociedade de lado, ao menos nessa conversa e chegue mais!" Senta aqui,que hoje eu quero te falar. Não tem mistério não. É só teu coração,que não te deixa amar." Momento good times-good los, mas muito merecedor. Cai como uma luva, mesmo aquelas espalhafatosas, cheias de fru-fru, brega. Mas foda-se não vim pra falar de moda e não me faça desviar do assunto. Ham!
Voltando... 
Quer coisa mais da natureza do que sentir prazer, se descobrir intimamente e sentir falta disso tudo quando não tem? E isso não é prioridade masculina. O filme " As sessões" é quase um filme pornô, se você tem esse olhar meio idiota preconceituoso. Acontece. Mas se tem um olhar mais colorido da coisa,vai perceber: Sexo, vai além de pessoas peladas, juntas numa cama, uma em cima da outra. Pelo menos pra mim, é ter O momento com a pessoa. Sentir que ela está lá com você, pra você. E você com ela e pra ela. Ser cúmplice. Mesmo os casuais. Os olhares se entendem, sem dizer nada. Aliás, se diz é com gestos, movimentos, carinhos, sussurros. Erram, vão na frente, broxam (com todo direito) mas a sintonia/química se faz compreender. Paciência. Mesmo que dure segundos, minutos, horas...
Parece terapia né? Só que quase. Na terapia convencional, até onde sei, ninguém fica ao olho, nu. 
Sempre parti do principio de que não existe sexo sem amor. Nem trabalho, sem amor. Nem amor, sem trabalho. Nem vida,sem amor. O minimo que seja. Pode até ser amor pelo cabelo da pessoa ou o jeito que a pessoa respira seu ar ou sei lá. O jeito que as coisas acontecem. Até por que, amor é sempre polêmico e cada um tem sua interpretação sobre ele. E nossa cultura, mais que ajuda a você a formar -sem você querer - essa interpretação. Meio que direcionando, meio não.
O filme "as sessões" também te ajuda. Mas penso,que não impondo nada. Apenas oferecendo outra perspectiva de amor, sexo, diferenciando-o da compaixão, profissionalismo. Ou não. É polêmico. Pronto, rotulei. Mas veja bem, ser polêmico, não é sinônimo de ruindade. Ainda mais, nesse caso. Mas não tá mais aqui quem... .
Se ainda não te convenci... segue só uma pitadinhazona de spoiler:
: Mudar de perspectiva, paradigmas, olhares, opiniões, é sempre, sempre, muito, muito importante.
2ª: Sempre odiei a palavra carência/carente. Ainda mais, no sentido pejorativo. As vezes soa como se você dependesse SÓ de alguma coisa na vida e que essa coisa não é tão importante assim. Que "é frescura isso, deixa disso". Mas visto que a etimologia afirma que carência é falta de algo, você vê no/com o filme que você não é o único a sentir falta de algumas coisas. E que essas coisas podem ser vitais. 
: Aquela propaganda de TV sobre problemas sexuais, que fala: "sexo é vida". Sim, nessa parte, ela não é enganosa.
: Você pode sentir amor sendo profissional. E ser profissional, sentindo amor. Tá, queriadda(o)? Helen Hunt te ensina e manda um beijonoombro pra você.
5ª: Padres...as vezes os padres, surpreendem.
6º: Simplesmente, apaixone-se. E se permita. E se inspire. É baseado em fatos reais. ♥ 
7ª: ComofasQue que adianta ter um filósofo na vida, se um poeta te oferece muito mais? Mas gosto,é gosto.Se assistir,entenderá.Mas diz que vai,só pra me contar?

Ficha Técnica:

Quantosanoscêchama? Estados Unidos, 15 de fevereiro de 2013
De quem é esse olhar? Ben Lewin
Quem faz parte?John Hawkes, Helen Hunt, William H. Macy, Adam Arkin, Annika Marks, Blake Lindsley, James Martinez, Jarrod Bailey, Jennifer Kumiyama, Ming Lo, Moon Bloodgood, Robin Weigert.


22.8.13

Sob o sol da Toscana- aiiii Toscana ♥

Por falar em Espanha, hoje eu queria ir pra Itália. Que que tem a ver? Nada. Precisa? Tirando que é tudo país europeu... Só sei, que é tudo belo, lindo e bonito. Redundante assim. Ainda mais pra morar. Sei lá... Jogar tudo pro alto, ir e ficar. Ter a sorte de achar uma casa, assim, como quem não quer tudo, em Toscana. Mesmo que esteja caindo aos pedaços e precise de reforma...aceito na hora! E daí? Também preciso de uma reforma. Primeiro interna, depois externa ... então não vai ser um teto caindo que vai me fazer desistir.  Afinal, o teto já caiu tantas vezes e eu aguentei. Estando na Itália agora então, é fichinha. Não tô falando que vai ser fácil, recomeçar uma vida inteira em outro país. Mas sei lá, só sei que é assim. Mudar de ares é bom. E de águas, caras e bocas. Tudo fica novo, quando se faz de novo. Inclusive nosso olhar,cheiro e paladar. A azeitona, dessa vez, fica amarga. Mas por outro lado, o sorvete. Ahh, o sorvete... Aquele, que a gente nem dava assim, tanto valor, fica com outro sabor! Sabor de paixão, liberdade, acolhimento e aquecimento. Quase um cobertor. Só que de amor. Ão,ão ão, já falei que meu forte é a rima? Pois então. Vem cá, porque de ontem em diante, sairemos da rotina. Assistindo um filminho nessa tarde de quinta *_*
E por que esse? Rá:


: É em Toscana *_*
2º: É inspirador. E quase exatamente tudo isso que falei. Tetos caem, chuva leva...Mas o que a gente faz com isso é que são elas. (ahh,achou que ia sair rima de novo né? Eu também :/ Mas nem consegui )
3º: Não basta ser em Toscana, tem que te encher os olhinho de colírio visual. As imagens/fotografia são lindas.
4º: Nem sempre a pessoa que você quer É a pessoa que você quer.
5º: Faz a gente prestar mais atenção em joaninhas. Elas são tão lindinhas! Não espante-as do seu ombrinho. Quando você der #beijonoombro, beija ela também. Deite na cama,faça amor com ela ...parei.

Ficha Técnica:
Quntos anos cêchama? Estados Unidos/ 2003
Direção: Audrey Wells
Elenco Original: Diane Lane/ Sandra Oh/ Lindsay Duncan

O resto não importa aqui pra ¡Lupa! ,tá? tchau. :)

21.8.13

Vicky Cristina Barcelona


Vem cá? Dá um pulinho aqui, na Espanha comigo? Vamos tomar um tinto de verano, assim, como quem não quer nada. E tudo. E depois, entrar na fonte para refrescar o clima e a noite caliente, ao sol das 21h?
E se esfriar,a gente toma um el toro loco, debaixo de uma parreira e mira o sol dormir. Han? Que tal? Vale?
De manhã, a gente passeia ao sol de 42º, e se afoga nas paisagens belas de alamedas e cafés. Faz uma comprinha na feira ou no mercadinho,se delicia como uma paella e faz a siesta.E fiesta! Tira fotos e vive. Dá um rolê, conhece uma pessoa interessante, tipo o Javier Bardem. Ou a Penélope,(que não é a charmosa, mas te seduz sem você querer). Ou a Scarlett. Aquela! morena, linda, porém loira. Mas espera! Se você tá de casamento marcado, faz um cu doce e vai assim mesmo, aceite as consequências depois. Aliás, solteiro(a), casado(a),noivo(a),ajuntado(a), se joga! Mas não venha choramingar as pitangas aqui. Quer dizer, venha sim. Mas na condição dessas pitangas, virem em forma de pimenta jalapeño, provindas desse filme caliente. Simm,ele: Vicky Cristina Barcelona. Da meia classificação: HUMM. Sem vírgula, sem pudor, ousadia pura no seu televisor. Ou computador. Tipo propaganda de filme pornô. Enfim, entenda como quiser. Podridão,bregão... Só sei que é assim. Igual-que nem “500 dias com ela”. Que também te faz refletir sobre o amor. Só que de um jeito, digamos mais proveitoso. Bom pra assistir quando você tá na dúvida. Dúvida pra onde ir nas férias, quem levar ,com quem ficar. Se aquela história de " 2 é bom,3 é demais" é válida... Não que ele te traga a solução, mas pensar sempre é bão. Não sou Maria não, mas tô cheia de graça. E rima. Deve ser falta de inspiração. Esse filme dá muita e você a usa em outras coisas, que não, um blog. Dá vontade de se jogar na Vicky,na Cristina, na Barcelona. No Juan, na Maria Elena,na vida....
Depois, volta aqui,tá?Tchau ;)
......
O quêee?Já voltou? Ahh... Nem foi embora esperando as razões de forma sistemática, como de costume, né? Sabia! Mas não conto não. Sápor quê? Sair da rotina, de vez em quando é bom e me gusta!

Ficha Técnica:

Origem/Ano: Espanha/Estados Unidos 2008
Direção/Roteiro: Woody Allen
Elenco: Rebecca Hall, Scarlet Johansson, Penelope Cruz, Javier Bardem (sim,é o cara tesudo do Biutiful. Não,não é o Jeffrey Dean Morgan #gêmeossóquenão.)


E pra quem quiser conhecer mais as delicias da Espanha,acesse o blog: http://achoaespanhaumabsurdo.wordpress.com/ com detalhes que só a Laura Camarano pode dar ;)





19.8.13

500 dias com ela- (500) Days of summer

Meio Wood Allen,meio não. É a cara dele, só que é do Marc Webb.
Traduzindo: 500 dias de verão/sol. Céu azul, música da Carla Bruni, The Smiths e Regina Spektor,cineminha a dois, piquenique... coração partido. 
Sabia que dias de verão também tem seus dias de tempestade? Tá, não precisa ser beeem aquela tempestade, mas uma chuvinha pelo menos, cai. Cai sobre a grama que você regou e esperou crescer linda e verde. Aquela grama que você queria que fosse igual a do vizinho e não. Não rolou. Mi mi mi’s ,dramas e piegas à parte, é mais ou menos disso que se trata 500 dias com ela. Com ELA: Zooey Deschanel! *_* E te digo mais: Zooey Deschanel , Zooey Deschanel , Zooey Deschanel! Você pode até aprender a praticar o desapego (Faz parte da vida) com Summer, mas antes, morrerá de amores por ela e tudo que ela faz.Seja você ser humano ou não, nessa vidinha. Até a covinha do Joseph será coadjuvante perto dela.
Divas e divos à parte, esse filme é uma "droga". Juro. Daquelas que você sabe que faz mal, que vicia. Você resiste 157623 vezes, pensa 157624 de vezes e quando percebe, já está enfeitiçado(a) e mergulhado(a), nadando de braçada nos olhos azuis cor barulho de avião da Zooey e/ou gangorrando igual criança feliz nas covinhas do Joseph. E o filme lá, rodando no seu dvd – computador-tv a cabo e pensamento.
Pelo menos pra quem já conhece o filme, pode ter uma ideia do que tô falando. Mesmo que a gente sinta que vai fazer algum mal no coração (re)ver a  Zooey Deschanel praticando a arte do desapego, você assiste. Quer você esteja solteira (o),casada(o),enfim... quer você esteja vivo e queira sofrer  aprender a lidar com o amor na sua vida. Claro, cada um lida da forma que consegue, de acordo com sua história de vida. E não quer dizer que o jeito de Summer de pisar tratar o Tom, seja o (tom) certo na vida. Rá. E por mais que a gente sofra, chore, entre em depressão junto com ele, vale a pena ver, sápor quê?
1ª: Meio spoiler – o filme começa e termina com uma discussão sobre o amor ♥. Mesmo que não se chegue a uma conclusão, o filme te permite e te convida a pensar sobre. E esse pensar é o enredo todo do filme.
2ª: Zooey Deschanel.
3ª: Trilha sonora e fotografia seduzem entre si e vulgarmente te convida pra suruba emocional. Yeahh, romanticamente podre.
4ª: Você também se encanta pela Rachel, irmã mais nova de Tom e percebe que a discussão sobre o amor não tem idade.
5ª: Se você não quer admitir sua paixão pela Zooey Deschanel, tem o Joseph Gordon- Levitt, que quebra um galho ;) (há gosto pra tudo,calma,calma)
6ª: você entende a importância do outono na vida. Para bom entendedor, meia palavra bas...

Não preciso nem te chamar pra comentar aqui comigo depois,né? E viver de amores ♥

Ficha Técnica: 
Ano: 2009/ Estados Unidos
Direção: Marc Webb
Roteiro: Scott Neustadter / Michael H. Weber
Elenco Original: Joseph Gordon- Levitt / Zooey Deschanel
Música: Mychael Danna/ Rob Simonsen


14.8.13

Show de Truman- Show da (nossa) vida.





PRE-PA-RA!
Que agora é hora do show das poderosas, só que do Truman. E que show!
Mais que um reality da sua vida, é A SUA vida. A dele, a minha, a nossa. Entenda como quiser.
Religiões/crenças à parte, difícil mesmo é encaixar esse filme em alguma classificação da minha vida. Porque esse filme desencadeia tantas sensações que acho que ficaria bem em todas categorizações. Faz parte da vida, é incômodo, é inspirador e mais que tudo: ge-ni-al. E que rasgue dinheiro quem não ficou louco com esse filme. Rasgue também,todo mundo que ficou. Porque ele te faz pensar na vida, na sua existência, desencadeia crise existencial e quase te joga pra fora do edifício Acaiaca ou te faz pular no Arruda.
Essa é a parte incômoda, mas necessária. Necessária, porque te leva pro lado inspirador. Quer ver? Mesmo que caia sobre você a cegueira branca de Saramago e te impeça de ver, quando você pensa que tudo está perdido, que se ficar o bicho pega e se correr o bicho come, eis que surge a liberdade! Siimmm. A liberdade no mínimo, de escolha. Em forma de consolo, mas aquele, que te abraça infinitamente e te faz perceber que é dono de si mesmo. Tá, todo tipo de consolo te faz sentir isso, mas falo daquele, psicológico! Que quase esmaga seu cérebro com tanto carinho e acolhimento. Acalma, apalpa, aconchega, relaxa...(ah,vai da mente de cada um,desisto) Ai talvez seja o ponto de partida. Literalmente. Se fosse nos dias de hoje, Truman até diria: #partiumundoreal ou #sejoganavida. Sem contar que Truman se pega. Siiim! Assim,como quem não quer nada,se pega de frente pra ela: a liberdade!- Em seu modo mais sedutor de aparecer pra gente. E é isso, parei. Antes que eu saia por ai gritando aos quatro ventos que parte do final é essa, faço looping, volto no outro assunto e reafirmo: é de uma genialidade de causar inveja, justamente por reunir todos esses pontos: incomodar,sem quase te desesperar; faz parte da vida, porque te faz pensar no incômodo; te alivia e inspira - porque mostra que ninguém, ninguém além de você, é dono da sua vida (antes tarde do que nunca); e também se une com a categoria HUMMM, porque a liberdade tá lá,te esperando, sexy sem ser vulgar, toda linda e loira,porém morena.


Ainda sim quer mais motivos para assistir? Vão bora:


1ª: Jim Carrey ahaza!

2ª: O diretor/roteirista arrasa.

3ª: O cenário arrasa.

4ª: A trilha sonora arrasa.


Se joga na cama, chama ela de gostosinha,assiste e vem cá me contar? :)


Ficha Técnica:


The Truman Show :norte-americano de 1998


Data de lançamento: 1 de junho de 1998 (mundial)


Direção: Peter Weir


Roteiro: Andrew Niccol


Elenco:


*Jim Carrey,


*Ed Harris


*Laura Linney


*Natascha McElhone


*Philip Glass


Música composta por: Philip Glass, Burkhard Dallwitz







9.8.13

Tãnãnãannnnn,tãnãnãnnn- Rocky (I,II,III quinquagésimo sétimo, e Balboa)

É bom saber que esse filme existe. Sério. Pipocão ou não, considerado bom pela crítica ou não. É bom. Bom saber que ele está lá, na sua pasta de arquivos do computador. Ou na locadora (se ainda existir alguma) ou jogado às traças na estante da sala, em formato de cópia de dvd barata ou até (acreditem!) VHS. É confortante pensar que naquelas horas de ódio MOR, ultra TPM-mode on, ou simples mal humor, ele está lá pra você, só esperando você dar aquela olhadinha pra te fisgar. Pode ser de sessão da tarde, dos anos 80, pode dar a desculpa que você quiser, mas ele tem suas (milhões de) razões para te abraçar com aquele moleton ♥ cinza a hora que você quiser. E entenda também abraçar como você quiser. Ele te acolhe e ponto final.
Mesmo não tendo "história", como diz algumas pessoas (aliás,nunca entendi isso), ele é cheio de mensagens - clichêzonas - mas é cheio. E tentei sugar ao máximo daquele corpitcho saradão as melhores razões para você assistir esse tão aclamado filmão. Seja você, "mero"ser humano,nessa vidinha nossa de cada dia.
: Não curto saradões,me desculpem. E o Sylvester tesudo Stallone  pode ter lá seu charme carisma com aquela boca torta. Mas sou afim mesmo,de verdade, daquele moleton! Ay,aquele moleton! É. Daquele cinza meio tom de dia nublado, todo molhado de suor/chuva. 
2ª: Tá afim de dar um soco em alguém e não tem saco de pancada em casa? Assista. Assistindo, você recorda de toda sua raiva e recordar é viver. E viver,é elaborar. Bora! Soca o ar.
3ª: Tá, à pedidos: o Sylvester Stallone  é um tesudo e te dá várias razões para o assistir nas telinhas e telonas, várias, porque Rocky vai até o quinquagésimo sétimo,vocês sabem. E vai que assistindo, ele te acalma,de alguma forma.
4ª: A músiquinha. AQUELA musiquinha....que tá no título dessa postagem e na cabeça de todo mundo agora. :p ou ela te acalma ou ela te chama pra correr. 
5ª: Juntou a musiquinha + o moleton+ e a boca torta do Stallone = formou. Já é. 
6ª: Pra quem gosta: filme ultra,mega blaster testosterona pura. 
7ª: É um filme de superação. Sem mais.

Ficha Técnica:

Nome originalRobert Balboa
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Sylvester Stallone
Elenco: Sylvester Stallone e outros.






8.8.13

Black Swan- Cisne Negro

Cult, doidão, intenso, estranho, ruim, lindo, maravilhoso, drama, humor negro/cisne negro (rá- rima,rima,rima,meu forte é a combinação \o/).... classifiquem como quiser! Mas pra mim,uma só palavra descreve: "Ge-ni-al". (Até porque, não saberia dar outro nome,se é que precisa sequer,de algum.) Por todos os motivos possíveis! Em meio a cenas fortes,trilha sonora forte, mensagem forte, entra um elenco ultra foda com um diretor ultra mega foda tesudo. Quase um Tarantino! Talvez seja da família, da cidade, estudou junto...tirando que o Tarantino não estudou cinema. Mas sei lá. Tem quase a mesma manha, só que diferente.
É o tipo de filme que você também assiste com o corpo molinho de dor, vendo peles e unhas sendo arrancadas, penas voando e não sei mais o que. Cisne negro é um filme de poucas palavras e muita atitude. Pelo menos me deixa com poucas palavras e muita atitude. Dá vontade de sair deslocando unhas, puxando cabelos, se cortando e se arranhando,se mordendo,se pegando e se dançando. Só que mentira. Quem vai fazer isso? Quem quer ser perfeito, óbvio. Mas por quê? Porque sim. Quem quer ser perfeito, não tá nem ai. Sai tirando do caminho tudo que incomoda: unhas, peles, cabelos, pessoas e até...si mesmo. Oi?Como assim? Sim,as vezes sim. E é meio triste. Porque vemos até onde chega o culto à perfeição. Mas não é culpa dela, tadinha. Dela,isso mesmo...da Natalie Portman,que por sinal...preciso falar mais alguma coisa? a-haza! separado e com H!Ia contar que é com ela,só no final,mas deixa pra lá. E mesmo que tenha essas cenas ultra fortes e difícil de olhar, dá uma encolhidinha, fecha o olho nessas horas, mas não perde a oportunidade de ver não, sá por quê? 
: É genial, pronto e acabou. Mentira, não é SÓ por causa disso. Assim como o Flash Dance, ele também te dá vontade de dançar, só que vai além. Sabe aquela história de dançar como se ninguém estivesse olhando? Ela faz isso, só que o próprio olhar dela também incomoda. E ai,como fica? Meio loks ela....mas completamente compreensível por sua história de vida.
2ª: Amo dança. Ainda mais as calientes! Flamenco e Arrocha . Mas o ballet...ainda tem seu lugar!♥
3ª: Não se trata somente de um culto à perfeição. E não é só um filme de ballet. Vai muito,muito,muuuuito além. Porque cedo ou tarde, ela descobre que pra ser o que ela tanto quer, tem que existir o lado imperfeito, safadeenho e sórdido- literalmente! E diga-se de passagem, só de passagem meesmooo ,prometo!: Como ela descobre isso,que é ge-ni-aaall!
4ª: Não precisa de mais razões, precisa?ah,diz que nãooo! Por mim,ficaria só na 1ª  :p 

Ficha Técnica


Data de lançamento30 de novembro de 2010 (Nova Yorque). Palmas para esse filme que é estadunidense e não é pipocão ;)
DireçãoDarren Aronofsky
Música composta porClint Mansell
PrêmiosOscar de melhor atriz, pra quem? Adivinhaa? Apesar de eu querer mandar o Oscar se f*****

RoteiroAndres HeinzJohn J. McLaughlinMark Heyman
Elenco:
Natalie Portman
Mila Kunis
Vincent Cassel
Winona Ryder
Benjamin Millepied


7.8.13

Flash Dance - nível 5 de velocidade do créu.



Quem nunca?
- Dançou " Manic" on the floooor? acelerando até o nível 5, quase um créu?
- Cantarolou: "Whaaat a feeliiiing" subindo em mesas e cadeiras e se arrastando no chão com uma malha e rasgando a meia calça? Quem?Quem? Que atire a primeira flor! E se você ainda não fez isso, não sabe o que tá perdendo. De verdade! Flash Dance é um dos melhores clássicos de sessão da tarde dos anos 80. De sessão da tarde, mas é. Que se tornou um clichêzão, mas que que tem? Vamos parar de preconceito? É um dos meus favoritos!  E um dia, já foi pras telonas, tá? Ham! Sem contar que aqui,é igual coração de mãe e tem lugar até pro chamado filme pipocão.
É o típico filme inspirador. E sabe mais porque você deve assistir?
Primeiro: Porque a jovem operária sonha em ser bailarina e apesar de o filme terminar sem a gente saber se ela passou ou não na prova, fica meio nas entrelinhas que sim. E ela não mede esforços pra conseguir, pelo menos,fazer a tal prova.Quase uma brasileira, que não desisti nunca.
Segundo: É o típico filme que usa a típica mensagem na típica cena: levantou? Comece de novo.
Terceiro: A trilha sonora, mesmo se você não nasceu nessa época, é umas das melhores.
Quarto:  É um dos casos de amor que deu certo entre funcionário e chefia. Quem sabe te inspira em alguma coisa? hein,hein?
Quinto: O cachorro! Ahh, o cachorro....*_*
Sexto: Todas as anteriores e mais uma: A beleza feminina era natural, mesmo trabalhando em uma boate a noite dançando, podia ser feliz com aquela cabeleira, sexy,sem ser vulgar ,sem muito esforço,sem silicone,sem bunda e dançando sem ser uma mulher fruta da vida ai. (nada contra.)
Então, levante da cadeira/cama/sofá pra dançar quando a vida te permitir e quando a vida não permitir, também. Tipo aquela frase: "Dance como se ninguém estivesse olhando" , sabe? Pode (e DEVE) até ser durante do filme. :)


Ficha técnica:
Data de lançamento15 de abril de 1983 (Estados Unidos)
Canções originaisManiac, Flashdance... What a Feeling
Elenco:
Crazy Legs


Mary e Max- Uma amizade diferente

Sim. Evitei, até a morte, falar desse filme. Morte do meu pensamento em relação a ele. Sério. Precisei absorver muita informação pra conseguir falar dele aqui. E entenda morte,como superação, pelo menos, nessa situação bloglística. Não é por acaso que Mary e Max causa um incômodo e desconforto tão gigante. Do lado de cá, já até imagino porque não foi tão divulgado. E você, do outro lado, até já deve ter sacado o que rola no fim. Mas talvez a beleza da coisa esteja ai: a de pensar sobre isso e entender o que causa tanto,tanto,tanto desconforto. Tá, você pode até não ver beleza nenhuma, nenhuma mesmo. Até porque, beleza é relativo. Mas eu vi. Eu vi uma luz no fim do túnel desse filme sombrio e escuro. Não se engane pela animação bonitinha e o uso de cores meio tom pastel, que dá um ar acolhedor. Ou, pensando bem...se engane! 
Mary e Max é uma animação no mais imperfeito estado de detalhes. Não entendo muito de fotografia, mas ao meu ver, é bem convidativo. Falo imperfeito por fugir um pouco dos detalhes simétricos, certinhos, daqueles que nossos olhos estão contaminados de tanto ver. O uso das cores e dos traços firmes realmente te chama, no mínimo, a atenção. E talvez isso também contribua pro tal incômodo: Nem sempre estamos preparados pro que é diferente e esse filme realmente pega a gente de surpresa (em todos os sentidos).
O desenho meio torto, meio fora do padrão e uso da linguagem te remete à coisas de infância. Só que não. Não aquela parte boa da infância, mas talvez aquela meio incômoda, na qual você percebe que tem que crescer um dia. E amadurecer, enfrentar a vida e todas essas coisas de responsabilidade. E se você ainda não passou por isso, esse filme talvez te faça passar. Embora talvez você precise de muito pão, pipoca, biscoito, chocolate ou um cachorro quente de chocolate pra te ajudar a digerir a angústia desse filme, a mensagem que ele tenta passar pode te fazer dar mais valor à vida e à amizade. Não,não tô falando que você não dá, mas te faz repensar umas 1782154 milhões de vezes no conceito que você tem disso. E apesar de ser um filme 90% incômodo, tem milhões de razões para ser visto. Tá, não são bem milhões, mas tem lá suas razões:
Primeira: Só o fato de fazer você enfrentar ou (re)pensar sobre assuntos dolorosos e sofridos,já vale. Ele tira a gente da nossa zona de conforto. 
Segunda: Você querendo ou não, desconfortável, ou não, a fotografia de certa forma proporciona um alívio e nos mostra que de vez em quando (ou sempre) podemos sair dos padrões.
Terceira:  Se você olhar bem, o filme como um todo, também te traz alívio quando mostra que amizade não tem cor, raça ,gênero, religião, distância e idade. Então,deixe disso e se joga no risco.
Quarta: Por falar na terceira razão, ele te ensina, a nunca, nunquinha deixar para amanhã o que você pode fazer hoje. E mesmo que você tome alguma atitude, será sempre um risco, a reação da outra pessoa envolvida na sua atitude. 
Quinta: resgata umas das coisas mais gostosas que já existiu: trocar cartas! *_*

 Quem tiver coragem de ver,põe o dedo aqui!? O/
 E vem me contar depois? (Isso você pode deixar pra "amanhã",mas só isso!)



Ficha Técnica: (by Wikipédia)

Mary and Max é um filme australiano de 2009 de animação claymation, dos gêneros humor negro/drama.
Produção: Melanie Coombs. 
Data de lançamento: 9 de abril de 2009 (Austrália)
DireçãoAdam Elliot

Elenco:Philip Seymour HoffmanToni Collette; Eric Bana;Barry Humphries;Bethany Whitmore


6.8.13

Bruna Surfistinha. Siiimm, bru-na sur-fis-tinha!

E digo de novo! Siiimm, Bruna Surfistinha.
Ou vai me dizer que só eu gostei? É né...vai me deixar na mão. Tudo bem. Conto aqui meus motivos. Vai que você anima e entra no grupo comigo de filmes: HUMMMM.
É. isso mesmo que você leu. Filmes HUMMMM é minha nova meia classificação. Mas tem que falar com AQUELA intonação.Meio desconfiada,meio não. E se bem te conheço, você entendeu o porque do HUMMM. Se não entendeu,eu explico: HUMMM é aquele filme que,mesmo sem querer, te anima,de alguma forma. E nem precisa ser por causa do conteúdo altamente seducionalístico . Que aliás,tá de fazer qualquer pessoa deixar a imaginação rolar... Não,não. Mas sim porque é um filme que seduz falando sobre a vida. Tá,concordo que é sobre uma vida um pouco diferente,mas é uma vida. Tem lá seus tropeços,como toda vida. E tem lá sua fase gozada,como toda vida. Pra mim, é um filme sexy,sem ser vulgar. Tá booom, ele é vulgar. Mas é sexy. E como penso que tem hora pra tudo,pra ele também tem. Quer ver?
Primeira razão: Ele abre sua mente. Que que tem gostar de filme de uma mulher que é/foi prostitua?Quais são suas desculpas?Acho digníssimo.
Segunda razão: Ele é sexy, te faz pensar mil coisas. E isso é importante. O que quer que você pense,pensar é sempre importante.Quebre paradigmas.
Terceira razão: Ele te ensina muuita coisa também. Até colocaria na listinha de inspirador,porque realmente inspira. Mas queria um pra inaugurar esse novo item da meia classificação.Deixe a imaginação rolar.Sem sentir culpa,de verdade.
Quarta razão: Bom pra ver juntinho,separado, fazendo coisas,não fazendo. Comendo coisas,não comendo. Testando as táticas da Bruna,não testando...enfim.
Quinta razão: Pra você que é mulher, não precisa aprender a ser uma puta,mas se quiser...vai lá. No mínimo, de "santinha" pra "capetinha",vai ser um pulo.Pra você que é homem, também. Aliás,não importa o gênero,se você é um et, azul-tipo o cara daquela operadora, cor de rosa,se é evangélico,católico,se diz " paz e alegria!". Sem essa de: "minha religião não permite." Quem tem que permitir,é você. SE permitir... Basta ser humano.Só isso. Mais nada.É um filme assistível por qualquer pessoa: Vovós, mamães, filhos,sobrinhos,crianças, adolescentes. Sem exageros. De verdade,verdadinha. Não vai ser um filme que vai definir a pessoa.E pelo contrário, se além de peitos/bundas/partes intimas,conseguir ver a mensagem que o filme passa, pode até ajudar a ser uma pessoa melhor.Sem contar que tudo (ou quase tudo) proibido é mais gostoso. De todo jeito,quem quiser ver,vai dar um jeito. Então é melhor liberar logo e ver que é natural filmes desse tipo.E gostar,também.Até porque o fato de ter muito,muito,muito sexo,não quer dizer que não tenha uma história. E mesmo se for só pelo sexo,que que tem? Ligue o foda-se.Vamos parar de pensar em gêneros e idades e outras coisas que restringe? Aqui a única classificação permitida é a que sai do padrão,ok? Pronto.Falei. E se joga no filme.



Ficha técnica:

Brasileiro ,lançado mundialmente em fevereiro de 2011.
Direção: Marcus Baldini
Elenco principal: * Deborah Secco (sua linda)
*Cássio Gabus Mendes (como o cara que quer salvar a Bruna)
* Drica Moraes.(cafetina)
Música composta por: Per Gessle



Promoção das boazudas!


ié ié.
A-pos-to que parou no meio da palavra Promo e já veio correndo, né? Pode falar...tô te vendo.
Mas o mais importante, é que você tá aqui e por causa disso, acaba de ganhar sabe o quê?
O direito à expressão! Yeaah, isso aê.
Você pode me ajudar a deixar esse cantinhozão cada vez mais legal, sabia? ♥
Sugerindo filmes, comentando sobre os filmes comentados. Aqui, você é e será uma pessoa livre e desimpedida ;)
E eu tô doidinha, doidinha por uma sugestão sua! Como se já não bastasse o tanto da pequena lista gigante dela. E vou amar te ver por aqui, dando uma passeadinha, comentadinha, chorando as pitanga, apaixonando-se,etc. Deixo até ser sugestão de série, documentário, novela...Mentira.
Serião. Sinta-se a vontade pra pedir. ;)
De verdade mesmo!
Já falei que você pode me dar sugestão?
E agora?
Já pensou? :)
Ah, só pra constar, a promoção é pra gente acanhada também,tá?
Manda inbox, anônimo aqui no Blog, etc...

Kill Bill. (I e II,porque segundo o Tarantino,é um filme só,divido em duas partes)

Sim, mate o Bill. Ponto final.Mas só se for dentro de você. Rá! Sabe por quê?
Acho que todos nós temos um "Bill" pra matar,pode admitir! Eu sei,eu sei que temos. E entenda como quiser esse Bill. Pode vir em forma de pessoa, fome, amor, revolta, paixão (que dizem que é diferente de amor),sede,calor,frio,suadeira, amor e paixão de novo....quase um ciclo! 
E por um acaso no filme,ele vem em formato de tudo isso e mais um pouco. Bill é A personificação do ódio, amor,tristeza, sede de sangue e fome de vingança de nosso divo-gênio-lindo-tesudo: Quentin Tarantino! Vamos lá....pode falar! Não conto pra ninguém não,que você também deseja o Tarantino do seu ladinho, e lógico,nem precisa ser mulher. Imagina ele vendo uma luta de UFC ,comendo frango frito no balde ou simplesmente,tomando uma cervejinha,ou.....sei lá. Te chamando de bitch e motherfucker, enquanto você prepara um jantarzinho (ou outra coisa) pra ele comer. Tá, concordo que ele parece um vampirinho com a fissura por sangue. E que braços voam nos filmes, sangue jorra feito cachoeira, vidros de carros lotados de sangue... Muito,muito,muito,muito e muito sangue.Mas ainda sim,é um dos meus favoritos. Te conto agora o motivo: Tarantino,ao meu ver, consegue de uma forma bem peculiar , dar sua cara a tapa,sem medo de ser feliz. É tipo: foda-se o mundo,eu quero sangue,drogas, pedaços de corpos voando e rock and roll. \m/ ! E muito amor,convenhamos. Por sangue. Mas é amor ♥.
Mas para você,que não gosta de ver sangue( pra você também,que gosta de sangue), tente ignorar o braço caído ali do lado, e a "tampa"da cabeça da japonesa voando numa linda noite de neve. ( Se te consola, ela mereceu.) Acredite,te dou mais razões para ver Kill Bill. O I e o II,hein?!
Primeiro: É um desafio,vai lá! Enfrente sua fobia com sangue, vai com o corpo molinho mesmo,quase desmaiando e veja que por trás de um "mar" vermelho,existe uma história muito,muito legal,que inspira e te faz sentir a pessoa mais forte do mundo!
Segundo: Ótimo para aqueles dias de TPM (mesmo você,mocinho!). Mate sua sede de vingança!assistindo,claro.
Terceiro: Pra você que gosta de sangue...também tente ignorar toda essa chuva vermelha e veja a história por trás. E se inspire, mas não se torne um segundo Tarantino,por favor!?
Quarto: Só de ter a Uma Thurman que é uma diva e ahasouuu no papel da ....( não conto,porque o Tarantino não deixa,só no volume II) já vale a pena ver o filme. (tô nem ai se você é homem, mulher ou outra coisa....quando a coisa é boa,ela pode ser admirada- com ou sem segundas intenções,sabia?) 
Quinto: Inspire-se em como vingar daquela pessoa que fez muita,mas muita merda com você  em superar momentos difíceis! Se o filme O Impossível te ensina como sobreviver a um deserto,mar,tsunami,etc...Kill Bill te ensina a mexer os dedos dos pés (1 a 1,todos os 10!) por 13h dentro de uma caminhonete depois de acordar de um coma para conseguir andar, a usar uma espada foda, a organizar sua lista negra, a enganar japoneses,a sair de um caixão depois de ter sido enterrada(o) viva(o) e ainda chegar dando uma voadora no inimigo, a se vingar de estuprador-mordendo a língua dele. Entre outras trocentas milhões de coisas que SÓ esse nosso amigo pode te ensinar. Que não vou nem falar aqui,só pra você ver e me contar depois,que tal?Hein?hein? vai lá e volta e me conta o que achou?

Ficha técnica:


Lançamento: Março/ 2003, na Espanha.Apesar de ser nipo-americano
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Uma Thurman / Quentin Tarantino
Elenco original: *Uma Thurman ( como a divônica phoda)
*David Carradine :  Bill ( créditos pra ele, que morre dignamente)
* Lucy Liu ( a japonesa sem cabeça,digo corajosa)
*Vivica A. Fox ( como a bitch)
*Michael Madsen ( Irmão do Bill, Buck)
* Daryl Hannah ( outra bitch só que ultra divônica,que também arrasa)
Entre muitos,pra não ficar até amanhã colocando.
Trilha sonora: única! Best ever, encaixa a cada cena,perfeitamente.