Intocáveis (2011)

por Cecília Goursand

Depois de chorar litros e vomitar arco-iris aqui, desidratamos. Ok.

Ai tive a ideia de chamar alguém que acolhesse nosso coração ♥

Que desse uns empurrõezinhos...

Levasse pra respirar ar não tão livre, às 4. E pra relaxar, dá um baseado. Em história realíssima.

E nos colocasse pra cima.

Tá certo que ninguém falou que na vida tudo seria um mar de rosas, mas também, 100% um mar de lágrimas não precisa ser.
E ele chega chegando pra mostrar pra gente que a vida acontece fora da nossa zona de conforto. Que o que procuramos nem sempre é o que é. Clichêzón, mas é verdade: as aparências enganam. E muito.
Assim como Driss ( Omar Sy), quero dar alguns empurrõezinhos em você que me lê. Nada que machuque, nem seja invasão. As vezes, o que tá faltando na nossa vida é mais velocidade :)

Assim sendo, seguem as razões em forma de carrinho rolimã:

1ª: Sentir pena das pessoas não é uma coisa muito bem vinda, ao meu ver. De certa forma rotula e poda a pessoa que passa por uma situação ruim. O negócio mesmo é ter atitude, pró-atividade. Ver que precisamos de ajuda em alguma situação e oferecer exatamente o que precisamos.

2ª: O filme merece ser visto só pelas participações especialíssimas.
Tem a colega da Amelie, garçonete do Café des 2 Moulins fazendo um bico de enfermeira e dizendo para Driss: fica, vai ter bolo ;)

3ª: Tem a jornalista da globo, depois de um tempo, fazendo um bico de governanta. #separadasporumpaís

4ª: Tem dica pra quem já tentou quase de tudo para se curar de alguma coisa.

5ª: E depois de tudo, com o coração acolhido a gente relaxa. Como já dizia meu amigo Freud: "como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada"


                                

                                            Delicie-se ao som de Nina Simone - Feeling good

Conversa comigo aqui :D

Ficha Técnica: 
Quando e onde? França, 2011
Olhar de quem? Éric Toledano, divo gênio ♥ e Olivier Nakache
Quem faz parte? Omar Sy, François Cluzet, Audrey Fleurot, Anne Ne Ly, Dorothée Brière
Trilha sonora: fantástica! Ludovico Einaudi