por Natália Coutinho
O silêncio e a solidão do personagem são muito reveladores quando aprendemos a paciência de esperar pelos detalhes e de observá-los. Sem excessos, o homem sem nome se revela na medida de seus gestos, de seus olhos, de sua persistência, e, embora fiquemos curiosos em saber seus pensamentos, sua luta por manter-se vivo parece dizer tudo o que nos é necessário saber, em alguma medida, nos sentimos acometidos pelas adversidades fictícias e passamos a torcer perplexos, imersos numa esperança que parece absurda.