Pois é. Sou dessas. Dessas que se permite derreter em lágrimas, sorrisos, manteiga, chocolates e afetos. Apaixonadinha pela vida e chapadinha de amor ♥. E não importa que tipo de amor seja.Sabia que sempre tem lugar pra ele na nossa vida? O amor é desses. Cego porque não existe cor, raça, gênero,idade, se as pernas funcionam...Todo mundo merece.
E por falar em pernas, vamos falar de sexo? Ah,não fuja! Você sempre foge, já percebeu? Se permita sentir, falar disso com a naturalidade que o assunto propõe. Sim, é natural. Deixa nossa sociedade de lado, ao menos nessa conversa e chegue mais!" Senta aqui,que hoje eu quero te falar. Não tem mistério não. É só teu coração,que não te deixa amar." Momento good times-good los, mas muito merecedor. Cai como uma luva, mesmo aquelas espalhafatosas, cheias de fru-fru, brega. Mas
Voltando...
Quer coisa mais da natureza do que sentir prazer, se descobrir intimamente e sentir falta disso tudo quando não tem? E isso não é prioridade masculina. O filme " As sessões" é quase um filme pornô, se você tem esse olhar meio
Parece terapia né? Só que quase. Na terapia convencional, até onde sei, ninguém fica ao olho, nu.
Sempre parti do principio de que não existe sexo sem amor. Nem trabalho, sem amor. Nem amor, sem trabalho. Nem vida,sem amor. O minimo que seja. Pode até ser amor pelo cabelo da pessoa ou o jeito que a pessoa respira seu ar ou sei lá. O jeito que as coisas acontecem. Até por que, amor é sempre polêmico e cada um tem sua interpretação sobre ele. E nossa cultura, mais que ajuda a você a formar -sem você querer - essa interpretação. Meio que direcionando, meio não.
O filme "as sessões" também te ajuda. Mas penso,que não impondo nada. Apenas oferecendo outra perspectiva de amor, sexo, diferenciando-o da compaixão, profissionalismo. Ou não. É polêmico. Pronto, rotulei. Mas veja bem, ser polêmico, não é sinônimo de ruindade. Ainda mais, nesse caso. Mas não tá mais aqui quem... .
Se ainda não te convenci... segue só uma pitadinhazona de spoiler:
1ª: Mudar de perspectiva, paradigmas, olhares, opiniões, é sempre, sempre, muito, muito importante.
2ª: Sempre odiei a palavra carência/carente. Ainda mais, no sentido pejorativo. As vezes soa como se você dependesse SÓ de alguma coisa na vida e que essa coisa não é tão importante assim. Que "é frescura isso, deixa disso". Mas visto que a etimologia afirma que carência é falta de algo, você vê no/com o filme que você não é o único a sentir falta de algumas coisas. E que essas coisas podem ser vitais.
3ª: Aquela propaganda de TV sobre problemas sexuais, que fala: "sexo é vida". Sim, nessa parte, ela não é enganosa.
4ª: Você pode sentir amor sendo profissional. E ser profissional, sentindo amor. Tá, queriadda(o)? Helen Hunt te ensina e manda um beijonoombro pra você.
5ª: Padres...as vezes os padres, surpreendem.
6º: Simplesmente, apaixone-se. E se permita. E se inspire. É baseado em fatos reais. ♥
7ª: Comofas? Que que adianta ter um filósofo na vida, se um poeta te oferece muito mais? Mas gosto,é gosto.Se assistir,entenderá.Mas diz que vai,só pra me contar?
Ficha Técnica:
Quantosanoscêchama? Estados Unidos, 15 de fevereiro de 2013
De quem é esse olhar? Ben Lewin
Quem faz parte?John Hawkes, Helen Hunt, William H. Macy, Adam
Arkin, Annika Marks, Blake Lindsley, James Martinez, Jarrod Bailey, Jennifer
Kumiyama, Ming Lo, Moon Bloodgood, Robin Weigert.